quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Pasárgada: Coleta Seletiva

O Lixo Verde
Reduzir – Reutilizar - Reciclar

A partir dessa semana a Diretoria de Meio Ambiente vai orientar aos condôminos quanto ao trato e destino do lixo verde produzido em suas propriedades.
Esse material, resultante do corte da grama e das podas nas árvores e arbustos, é recolhido semanalmente pelo condomínio e despejado na Mineração Mannesman, que gentilmente aceitou recebê-lo. Gera-se, portanto, um custo de recolhimento e transporte.
Outras alternativas já foram experimentadas, mas o volume de lixo verde produzido em toda a área impressiona e quase inviabiliza soluções locais. Estas não estão descartadas, apenas adiadas para um momento de maior dificuldade.
Sabe-se que as palavras de ordem para os lixos em geral são: reduzir, reutilizar e reciclar. Para alcançarmos esses três objetivos simultaneamente propomos a formação, em cada residência, de uma pequena compostagem, espaços previamente preparados no qual se depositam as folhas. Pode ser num buraco, numa caixa grande ou mesmo num pequeno cercado de tela. Irriga-se uma vez por semana para acelerar a decomposição. Em pouco tempo haverá um rico húmus pronto para ser utilizado como adubação para vasos, canteiros e árvores ou mesmo espalhado pelo sub-bosque da área de preservação. Trata-se de uma conduta ambientalmente correta e com ganhos reais, como convém aos novos tempos. Os caseiros poderão aprender o método a divulgá-lo em suas comunidades.
luciabiologa
set./2010

Ministério Público - carta protocolada da Pirilampo ao MP

Pirilampo
Consultoria Ambiental

Exmo. Sr.
Dr.Carlos Eduardo Ferreira Pinto
Promotor de Justiça

Referência: Impactos ambientais negativos causados pelas Mineradoras Mar Azul e Tamanduá no Condomínio Pasárgada.

Prezados Senhor,

Vimos pela presente  solicitar a V.Sra. a promoção de justiça no que concerne ao funcionamento da minas acima citadas.
Por se tratar de empreendimento de elevado impacto ambiental negativo – mineração de ferro a céu aberto -  e  limítrofe a  uma área residencial com 280 moradias, em vias de expansão para 600  nos próximos dois anos, os moradores, prestadores de serviços, funcionários e visitantes do condomínio têm a reclamar:
  1. Sobre o ruído noturno provocado pela extração e transporte do minério de ferro vem perturbando o descanso dos moradores.
  2. A respeito da nuvem de poeira que paira sobre a região, no ambiente aberto e também fechado das casas e áreas comuns.
  3. Sobre a dificuldade em consultar o processo  sobre o licenciamento ambiental das mineradoras na FEAM. Os documentos, na maioria das vezes não se encontram digitalizados, dificultando, assim a pesquisa e eventuais denúncias.
  4. Sobre a situação de insegurança ambiental imposta aos moradores que, por desconhecerem os reais planos de expansão e atividades das minas, estão impedidos de planejarem, com segurança, o futuro para os seus.
  5. A respeito do iminente rebaixamento do lençol freático, assim como vem ocorrendo com a Mina Capão Xavier, com risco de  possível desabastecimento de água.
  6. Sobre a impossibilidade de concluírem os  projetos de construção de moradias ou áreas de lazer, que porventura sejam poluídos visualmente pelo aspecto lunar de suas cavas. Projetos já são feitos sem janelas em determinados flancos da casa.
  7. Da a inexistência de um plano de fechamento das minas e a recuperação ambiental devida.
  8. Da inexistência de uma área limite,  pré-fixada para a mineração.
  9. Da  inexistência de aporte financeiro reservado a recomposição de ativos ambientais.
  10. Da inexistência, ou falta de divulgação,  de um plano de risco e um plano de emergência para eventualidades tipo incêndio na área verde.
  11. Da falta de contextualização  entre a Estação Ecológica de Fechos e a expansão das atividade minerarias, bem ao pé  da Serra da Moeda.
Aproveitamos o momento para entregar a V.Sra. abaixo-assinado das pessoas que corroboram com as reclamações pautadas.
Lúcia Lopes Pinheiro Rocha
Julho/201

domingo, 12 de setembro de 2010

A Saúde das Árvores

Dez conselhos básicos para manter as árvores sempre belas e livres de doenças.

1. Retire as ervas-de-passarinho dos galhos assim que elas aparecerem.

2. Galhos secos e mortos devem ser podados rentes à base do tronco.

3. Mantenha o mesmo formato da copa, mesmo podando a árvore.

4. Aguarde o tempo ideal para podas. Os meses sem “erre” são os mais indicados.

5. Não regue as árvores nativas em excesso.

6. Use a “calda bordalesa” para curar as brocas.

7. Jamais perfure galhos e troncos com pregos ou elementos ferruginosos.

8. Evite usá-las como suporte para trepadeiras. Orquídeas são benvindas.

9. Não pulverize com defensivos agrícolas sem orientação profissional

10. Evite o plantio de árvortes próximo às residências ou à rede elétrica.

Obs. Se houver ninhos de pássaros nos galhos aguarde o final da nidação para interferir na árvore, mesmo nas infestações por erva-de-passarinho.

Brachiaria – um risco para as matas nativas

Um dos maiores efeitos indesejados em áreas desmatadas é a invasão do capim Brachiaria. Aqui no Pasárgada, assim como no entorno, esse capim é invasor oportunista pois suas sementes “voam” pelo vento vindas de áreas de pastagens e dos taludes das mineradoras fixando-se em terrenos “limpos”, aqueles que sofreram desmate. Dessa forma esse capim bloqueia o crescimento das espécies nativas.
As mais agressivas são B. brizantha, B. decumbens, B. humidicola e B. mutica. As duas últimas frequentemente invadem córregos e riachos, chegando a eliminar totalmente a flora nativa ribeirinha.
Sabe-se que suas sementes permanecem viáveis por longo período. Imagine que num belo jardim, adubado e irrigado, as sementes logo saem da dormência e passam a competir com o que se plantou. O dano é grande, tanto para exóticas quanto para as nativas.
O que fazer para acabar com a braquiária nas matas, é um dos mais frequentes problemas levantados pelos ambientalista. Um dos métodos é o abafamento com lona plástica transparente para eliminar o banco de sementes. Outro é o herbicida, mas este logo descartamos pelo fato de ser poluente do solo e não temos o controle correto dos seus efeitos.
Infestações pequenas podem ser removidas manualmente, retirando-se as raízes e fazendo o plantio imediato de outra espécie no local. Esse será o método adotado no Pasárgada. Assim que chegar o período chuvoso, tentaremos retirar a Brachiaria pelas raízes.

Limpeza de Lotes

No Condomínio Pasárgada a maior parte dos terrenos ainda não está edificada e muitos não sofreram qualquer tipo de intervenção do tipo desmate ou cercamento. Nestes terrenos predomina um tipo florestal, muito comum na região, que é um misto entre o Cerrado, Mata Atlântica e Campo de Altitude, perfeitamente equilibrados entre si. São esses lotes o objeto da nossa análise a seguir.


Quando um proprietário contrata determinada empresa ou pessoa para proceder a “limpeza” do seu lote, ele geralmente pretende retirar parte do sub-bosque, também conhecido como MATO, além da serrapilheira (folhas e galhos secos deitados).

Essa intervenção deverá ser feita, daqui em diante, segundo critérios técnicos adequados para que sejam preservadas as árvores adultas e jovens, evitando a invasão do capim Brachiaria e para que não se modifique em demasia a paisagem ou seja, a aparência do terreno.

Geralmente são utilizados os seguintes critérios técnicos:

1. Se a edificação não for iminente, aconselhamos apenas a retirada do excesso de lixo verde deitado. Esse material pode ser classificado em três tamanhos: pequeno, formado por folhas, sementes e gravetos; médio, formando por galhos e pequenos tocos e grande, formado por troncos de árvores mortas.

2. Se há a intenção de construir de imediato, aconselhamos a limpeza apenas na área presumida de edificação a fim de facilitar os estudos de projeto e topografia.

3. Se a intenção do proprietário é vender o lote, sugerimos a abertura de duas trilhas em forma de X. Dessa forma é possível percorrer todo o lote sem danificar ou suprimir árvores.

Para qualquer um dos casos é imprescindível solicitar a vistoria da consultoria ambiental antes de iniciar a intervenção. O modelo do formulário a ser preenchido pelo proprietário encontra-se anexado.

Após análise técnica por escrito, a intervenção será autorizada pela Diretoria de Meio Ambiente da ASPAS. O funcionário deve portar o documento no momento da intervenção.

O que fazer com o produto dessa intervenção? Como descartá-lo? Ele deve ser aproveitado? Como?

Certamente ele pode e deve ser aproveitado. O resíduo pequeno pode ser espalhado pela área de preservação do próprio lote; o de porte médio e grande deve ser cortado, armazenado e doado para aproveitamento em lareiras, fogões a lenha, fabricação de móveis e artesanatos.

Importante ressaltar que mato não é lixo. A verdadeira limpeza é a retirada de entulho, objetos de plástico e alumínio e outros elementos estranhos à natureza. Para isso não é preciso preencher a solicitação.

Coleta Seletiva

Está em processo a coleta seletiva no Pasárgada. A mineradora do entorno prometeu disponibilizar uma área que pudesse abrigar o resíduo reciclável até o momento da coleta pela Associação dos Catadores de Lixo de Nova Lima - ASCAP. Já foram obtidos da PNL quatro reservatórios para esse lixo que aguardam a liberação da referida área.
Enquanto isso outras ações vão tomando corpo: o programa papa-pilhas; a conscientização sobre a separação do lixo  em casa; a divulgação de uma tabela que mostra qual será o destino de cada produto; orientação sobre o lixo orgânico produzido em casa; como fazer uma compostagem individual; como aderir ao trabalho artístico com embalagens Tera Pak e muito mais.

sábado, 11 de setembro de 2010

Confira a descrição nas fotos a seguir

A represa compõe o visual.
Muro de Hera lindo também!
Os amigos do rei encontram-se com a estrela da vida inteira
 Trilha que leva à nascente principal
Sistema de Captação da Água
Líquens diversos indicam ar despoluído
Alameda da Alegria com Encantado?
Mata ciliar mantendo a saúde do riacho
caminhos bucólicos
Mata Nativa