As principais soluções individuais são as seguintes:
- Fossa séptica;
- Fossa seca ("casinha");
- Fossa absorvente ("sumidouro");
- Campo de absorção ("irrigação sub-superficial");
- Fossa de pedra; e
- Campo de infiltração ("trincheira filtrante").
Fossa séptica
Fossa seca
Quando não existe água encanada na residência (o que é comum na zona rural), as fezes são então lançadas diretamente num buraco escavado no solo. O fundo da fossa seca ou "casinha" como é chamada, deve ficar, pelo menos, 1,5m acima do lençol freático, pois, quando a água o atinge, a fossa seca passa a constituir-se numa fossa negra, o que deve ser evitado sempre que possível.O piso (ou tampa do buraco) deve ser construído em concreto armado, dotado de um orifício que pode conter um assento improvisado de madeira (como na foto da direita) ou não. O tubo preto (como no desenho à esquerda) serve para reduzir o mal cheiro, o que se consegue, também, com o lançamento esporádico de cal e até pó de café. A fossa deve ficar afastada 30 m do poço e num nível abaixo.
Fossa absorvente
Quando o terreno é muito permeável, como nas casas de praia por exemplo, os esgotos podem ser lançados numa fossa absorvente ("sumidouro"), feita com tijolos separados, como no croqui. O marco é necessário para a sua posterior localização, para um possível reparo. A tampa é de concreto armado e a brita em torno do poço, facilita a penetração da água no solo.Campo de absorção
Fossa de pedra
Quando o solo é impermeável, uma solução é a construção de uma fossa de pedra que, como o nome diz, é uma cova cheia de pedras de mão tipo seixo rolado. Os esgotos devem, antes, passar por uma fossa séptica. Uma grande limitação dessa solução, é o pouco espaço que é ocupado pelo efluente, que vai se infiltrando aos poucos (muito lentamente) no solo em volta. Microrganismos que se desenvolvem na superfície das pedras (zoogléa, que se alimentam do esgoto) é a justificativa para a sua presença.